terça-feira, janeiro 04, 2011

Sem mais entrelinhas

Ódio. Isso define tudo que estou sentindo. Momentâneo? Não sei. Meu desejo mais profundo agora é ser mais uma das desaparecidas no Triângulo das Bermudas. Ninguém sentiria falta. Sentir falta do que? De alguém sem opinião, sem senso de humor? Não. Me sinto insignificante. E não interessa quantas barras de chocolate eu devorar, ou quantas vezes eu for na academia, ou quantos meninos me olharem diferente.. Antes de dormir, sempre irei pensar nos meus erros e exigir mais de mim. O ponto de exigências chegou ao limite. Chega de fingir que não me importo com tudo, que gosto de todos e que meu sorriso é sincero. Essa não sou eu. Quero ser quem eu sou, quem eu realmente nunca fui. Mas talvez nem isso eu saiba mais fazer. É irreversível. Não vivo e não os deixo viver. Essa pessoa roubou meu lugar, meus amigos e até meus sentimentos. Danem-se horários, danem-se regras. É preciso alguém criticar para que toda a verdade apareça e eu veja que tudo foi em vão. Isso que eu chamo de enganar a si mesma, hein? Não faça birra, seja boa menina. Não mostre suas unhas coloridas, que servem como garras para afastar quem a ama. Durma e sonhe normal. Sonhe preto. E acorde como se nada tivesse acontecido. Como se fosse você mesma.
04/05/2010

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