quarta-feira, julho 07, 2010

Meninos, não leiam!

Meus caros leitores, sei que vocês podem pensar que eu não tenho mais nada o que fazer. Engano seu! Tenho provas pra estudar e algumas tarefas pendentes. E quem disse que eu largaria do meu blog pra fazer isso? Jamais vos abandonarei! E é em consequência dessa minha 'inconsequência' adolescente, que venho a lhes falar hoje sobre os temidos.. HOMENS.
Eles, na maioria das vezes são tensos. A espécie mais rara de se ver hoje em dia é a do tipo romântico, que vai te buscar na escola (não precisa nem ser de carro, vejam como as exigências diminuíram..), com uma rosa na mão, sem medo de pagar mico e de todo mundo ficar olhando de canto, e depois no outro dia todos estarem comentando com você e perguntando há quanto tempo estão juntos... Esse tipo de coisa. Pois bem, foi pensando nisso que resolvi perder meu tempo de resolver equações matemáticas e fazer esse post.
*pausa para lembrar o que ia escrever*
Um dia desses, eu e minha mãe perolada e cintilante, fomos ao encontro de sua cabeleireira, no seu humilde salão. E como vocês sabem, salão serve pra duas coisas: fofocar sobre a roupa que a Clotilde usou no casamento da filha da Carmen, e falar mal dos homens. De todos os homens. Não meus ingênuos, fazer cabelo é só um pretexto que a gente arruma pra ir no salão. Pois bem. Ao sentar-me na cadeira de enxague, parece que eu havia apertado um botão, que imediantamente ligou a parte mais feminina do cérebro dela e de suas clientes. E em meio a tantas mulheres, surgiram milhaaaares de teorias maldosas sobre os homens - que eu sei que vão ler esse post, mesmo que eu tenho proibido. A teoria mais polêmica foi a da tia Regina, a cabeleireira do mal.
Não sei se confio muito na teoria dela, mas por um lado até que fez um pouco de sentido. Ela pigarreou, arrumou a franja vermelha-desbotada, e falou num tom de voz meio grave:

TODO HOMEM NÃO PRESTA ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO!

Sorte dessa perua que não precisou ouvir isso, é.

Imaginem agora, eu, pequena adolescente indefesa, no meio daquele monte de madames cheias de bobs na cabeça, ouvindo uma coisa traumatizante como essa, como ficarei daqui pra frente. Imaginaram?

.....

Poisé, é triste. Mas resolvi refletir: E quando se prova o contrário? Ou seja, quando ele é fecundado já pra 'prestar'? Imediatamente ela arrumou a franja vermelha-desbotada de novo e disse, agora mais grave ainda:

E QUANDO PRESTA, SÓ PRESTA PRA DUAS COISAS: TROCAR LÂMPADAS, E ESMAGAR BARATAS BÊBADAS E NOJENTAS PELA CASA. FORA ISSO, PASSAM O DIA ASSISTINDO FUTEBOL E LEEM REVISTA PLAYBOY.

Nessa hora, eu não mais me reprimi. Resolvi reinvindicar! NÃO! Eu não saí gritando pelo salão que ela estava certa! Mas me deu vontade de sair gritando pelo salão que o problema somos nós, MULHERES!! Calma amiga, você não precisa marcar outra hora na psicóloga, eu juro. Quando digo que o problema está em nós, quero dizer que estamos sendo exigentes demais. Exigimos dos pobrezinhos o que não temos em nós, o que se torna uma carência, que é necessário alguém preencher, seja isso beleza, bom humor, cheiro bom (é, existe kakaka) e até canela grossa (ok, essa é particular. ai gente, a minha canela é fina, poxa D:)
A questão é que devemos pegar leve e ser mais compreensivas. Afinal, o carinha que usa Adidas falsificado e te chama de "mina", pode não ser lááá uma referência de estilo nem de cavalheirismo, mas pode ser quem vai assistir "Idas e Vindas do Amor" com você, quem vai te ligar no domingo só pra saber como você tá, que vai comentar em todas as suas fotos do orkut mesmo que não goste de alguma, que vai te mandar letras de músicas fofas no msn, e dizer que pensa em você quando as escuta... São nessas coisas simples que encontramos o grande e absoluto 'HOMEM QUE PRESTA'. No fundo, todo menino presta. Se não presta agora, um dia vai prestar, calma...

2 comentários:

  1. Nada como o velho ditado: "Para cada pé torto existe um chinelo velho"

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  2. Para cada panela existe uma tampa, o problema é quando se é uma frigideira. (Só pra complementar o que o Sall disse)
    Na real NINGUÉM presta, mas uns conseguem se controlar mais que outros, e parecem que prestam. Ponto.

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