Como já dizia Martha Medeiros, "Felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem feitas". Sabe, ouvi dizer que a sorte anda em falta pra muita gente por aí. Não manda notícias, não quer mais nem ser mencionada. Agora, nem tudo é só uma questão de sorte: é uma questão de escolhas. O jeito, então, é aprender a escolher. Chega de uni-duni-tê, sorvete colorê, a escolha agora é sua. Chega de apostar na sorte e no difamado destino. É hora de inflar o ego e descobrir que fez a escolha certa.
Mas você sabe: na hora de escolher um caminho, o outro fica inviável. Quem escolhe ser professor, jamais conseguirá conciliar com uma carreira de medicina, por exemplo. É preciso abdicar muitas coisas na hora de escolher e este é o maior obstáculo. Todos os dias escolhemos várias vezes: "Que roupa vou usar?"; "Vou a pé ou espero o próximo ônibus?"; "Levo guarda-chuva ou só um casaco?"; até escolhas mais complexas, como escolher entre seu sonho ou seu amor. Essas quando aparecem transformam-se em constantes dores de cabeça.
Sonhamos, criamos objetivos, e de repente, por uma escolha errada, nos vemos sem chão. É assim que o mundo desmorona. Mas também depende de uma nova escolha para seguir em frente. Depende de nos olharmos no espelho e percebermos o que realmente queremos.
Porém, quem muito escolhe acaba perdendo a sensação de adrenalina, do improvável que a vida tem. Perde o vento no rosto no salto de pára-quedas, perde a volta ao mundo, o sangue pulsando nas veias, o coração batendo forte. É bom escolher, escolher o que é necessário. O resto? Let it be.
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