sexta-feira, dezembro 23, 2011

The "big" one

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Todos nós em algum momento nos entregamos completamente a uma pessoa. Falo completamente, sem juros, parcelas, sem descontos, sem regras. É a hora da confiança: eu sou seu, você é meu, temos um pacto. Não há nada que nos impeça de fazer isso dar certo, seja hoje, dentro de algumas horas, ou no domingo de noite, abraçados, assistindo tevê. Essa necessidade nasceu conosco. Dependência. Talvez saudável, talvez sem volta. É a famosa hora da “metade da laranja”. Garanto que você já ouviu falar disso.
Demoramos pra encontrar. Alguns se desesperam, e mesmo jovens já acham que ficarão sozinhos pelo resto de suas vidas. Mas é obvio: as coisas que realmente valem a pena, nunca vêm fácil. Afinal: easy come, easy GO.
A graça é viver tudo isso sem pressa, sem cobranças. Vento na cara, abraço apertado, aquela sensação, sabe? Sem adiar, sem compromissos. Não vamos nos perder, somos um do outro. Somos um só, ocupando diferentes lugares no espaço. E convivemos bem com isso.
Temos direito a trilha sonora, a cenários de filme, a roteiros profissionais, mesmo que esses sejam apenas na imaginação, quando na real se está jantando comida congelada e ouvindo a mesma playlist de sempre. Nada disso importa, afinal, não são os adicionais que tornam o momento especial, e sim a companhia.
Mesmo que um dia tudo isso acabe. Mesmo que um de vocês mude de cidade, país ou de planeta, mude de cabeça, vire hippie ou extravasse numa noite de quinta-feira, ainda terão as lembranças, ainda terão um pouco do outro junto consigo. Mesmo que isso já não faça o menor sentido. Mesmo que o outro mude de idéia quanto a lua de mel. Quem sabe ficar em casa não é melhor mesmo? Mesmo que tudo fique diferente, mesmo que o gosto já tenha ficado enjoativo, mesmo que você já conheça esse filme. Mesmo que. É sempre amor, mesmo que mude.

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