O
tic tac do relógio previa o futuro
O
toc toc na porta anunciava o passado
Que
sempre voltava para visitas casuais
O
hoje urgia com a louça na pia
O
agora esperneava na sua porta sem trava
Por
onde o passado entrou
E
bagunçou e revirou
O
que era pra ser um livro de histórias esquecidas na estante
Trouxe
um gosto familiar por um instante
O
retorno do seu ontem fez desordem no seu hoje
Pedia
aos céus uma companhia
Mas
não imaginou de onde ela viria
Sentada
no sofá se pôs a imaginar
De
onde surgiu tanta alegria?
Era
feliz e não sabia.
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