sábado, julho 02, 2011

Um dia de sol

O vento balança meus cabelos, escondendo meu rosto. Timidamente, finjo não me importar. É um jeito discreto de fugir deste seu olhar carinhoso. Você os afasta, quebrando as barreiras que criei em minha volta durante todos estes anos, as quais você bravamente lutou para destruir. E agora o sol está batendo no seu rosto, fazendo você ganhar um ar de príncipe encantado com olhos cor de mel, que hipnotizam qualquer mocinha desiludida que precise de alguém para abraçá-la. E eu seria esta mocinha desajeitada, que não saberia sequer subir no cavalo sem machucar-se. Mas estas são apenas metáforas para expressar o conformismo da nossa situação. Como posso ser tão ridícula quando fico irrevogavelmente apaixonada? É estranho não conseguir disfarçar um sorriso ao lembrar da última vez que o vi. Como posso ser tão óbvia? Então meus pensamentos são interrompidos novamente pelo vento que balança meus cabelos e leva para longe esta minha timidez. E hoje, finalmente você vai saber, que o meu mundo ainda é você. 

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