Após assistir a esse vídeo, fiquei por um bom tempo sem palavras. Foi uma atitude não apenas digna, mas acima de tudo, HUMANA. Assim que a apresentadora Jennifer Livingston acabou de falar, eu só conseguia pensar em quantas pessoas ela podia estar ajudando com a atitude dela. Todos nós sabemos, não somos alienados: milhares de crianças sofrem bullying em suas escolas. São incontáveis os casos, e as consequências são as mais diversas. Porém, nós apenas sabemos disso. Adultos, em sua grande maioria, compreendem a situação traumática que uma criança passa na escola quando é submetida a este tipo de comportamento dos seus colegas, porém muitos desses adultos se sentem incapazes de fazer algo que possa ajudar. E, ao sentirem-se incapazes, pensam que apenas sua indignação já conta como uma ajuda, e diante disso omitem-se.
Contudo, você já parou para pensar em como você se sente quando é ofendido? Somos humanos, e como bons humanos, temos diversas reações: alguns se defendem a sua maneira, outros preferem se calar, e a grande minoria resolve lembrar que isso não acontece só consigo: acontece a toda hora. Com pessoas com boa autoestima. Com pessoas deprimidas. Com adultos, idosos. E crianças. Os alvos mais vulneráveis e inocentes, que sequer entendem o que se passa e muitas vezes, nem ao menos sabem como se defender. O que me chamou a atenção nesse vídeo não foi o tamanho da apresentadora, não foi o e-mail extremamente ofensivo por ela recebido, muito menos os comentários que se seguem logo abaixo. O que realmente me surpreendeu foi que, ao ser ofendida, a apresentadora não pensou em apenas defender-se e insultar aquele homem da mesma maneira que ele a ofendeu. Ela fez mais: ela foi humana.
Enquanto muitos de nós provavelmente nos chatearíamos e iríamos querer responder à altura, ela foi sutil e lembrou-se dos casos que muitos se omitem diante. Você tem ideia de quantas crianças voltam para casa em prantos depois de um dia difícil na escola? É claro que não, afinal são incontáveis. São situações que vêm se tornando comum dia após dia, de uma maneira alarmante. Pequenos indefesos têm sua autoestima abalada desde crianças e muitos crescem traumatizados. No futuro, a geração que não soube educar suas crianças, ficará alarmada com o grande número de suicídios ou ataques violentos às escolas, faculdades e até salas de cinema, tudo causa de uma infância traumatizante.
O bullying não é algo novo. Porém, com as novas tecnologias ele se expande, trazendo à tona situações que fogem do controle, como a que Jennifer passou. Assim como ela, não devemos ficar calados diante desse tipo de atitude. Consentir só fará esse comportamento se disseminar. É preciso alertar, afinal, muitas crianças ficam caladas quando se encontram nessa situação, pois não sabem como agir. Por isso nunca é demais ressaltar, respeitar e, principalmente, educar. Especialistas procuram os mais diversos tipos de soluções para que o bullying seja evitado, mas não adianta. Nada substitui os valores de uma boa educação em casa.
Concordo, todos nós devemos estar livres da censura, toda crítica construtiva deve ser embasada, como no caso da jornalista, pois temos a liberdade de expressão;
ResponderExcluirotimas palavras
ResponderExcluirAtitude no mínimo admirável! ...e vc tem razão: "Nada substitui os valores de uma boa educação em casa."
ResponderExcluirSempre que penso no bullying e no que ele tem causado na vida de muitas pessoas, penso como podem pessoas serem tão crués de deixarem que seus conteúdos podres e defeituosos pesarem sobre a vida de muita gente. Não consigo entender como essas pessoas se preenchem de tanta maldade. Mas, enquanto, eu preciso me posicionar e não ficar calada, porque quem cala também é agressor. Temos que nos por a frente pra levar uma mensagem e acima de tudo, atitude que mudem essa história.
ResponderExcluirAcompanhando você.
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